fonte: http://difobservatorio2010.blogspot.com.br/2011/05/curso-de-extensao-trancriacoes-no.html
LOCAL: FACED/UFRGS
Porto Alegre, RS - Av. Paulo Gama, 110 - sala 506/502
INSCRIÇÕES: de 24 de maio a 06 de junho de 2011, pelo endereço eletrônico: escrileituras.obeduc@gmail.com, informar a área de atuação e enviar uma breve justificativa de seu interesse em participar do curso.
CURSO VINCULADO AO PROGRAMA OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO CAPES/INEP - PROJETO: ESCRILEITURAS: UM MODO DE LER-ESCREVER EM MEIO À VIDA.
O Curso de Extensão é formado por cinco blocos de Oficinas, compondo o seguinte cronograma:
1) Bio-oficinas de Filosofia
Terças-feiras 07, 14, 21 e 28 de junho das 17h às 19h - 8h-a
Ministrante: Patrícia Cardinale Dalarosa
Súmula: As bio-oficinas de filosofia ocorrem por meio de experimentações, através de imersões na estrangeiridade dos textos oficinados. Assim,
constituem espaços de efetuações textuais, sejam elas: aportagens de
problemas; deslocamentos conceituais e autorias inesperadas entre
leituras, escritas, invenções e afectos possíveis. Portanto, ler-escrever
sentidos, conceitos, sensações e pensamentos implica, de alguma forma,
um estado de bio-transcodificação no qual a noção de vida imanente possa
ser operada em processos de criação. Cartograficamente,
um exercício de posicionamento constante em relação a elementos de
intensidades: uma geo-grafia produzida entre linhas que ora desalinham e ora constituem novas formas de expressão. Trata-se do plano de variação que há entre os sentidos e os signos disparados com e na própria
língua, também produzidos e reverberados nos modos que encontramos para
dizer daquilo que passa em nós, quando algo da vida nos atinge.
Patrícia Cardinale Dalarosa é Psicóloga formada pela PUC/RS e Pedagoga formada pela UFRGS; Mestranda em Educação pela UFRGS - Membro do DIF – artistagens, fabulações, variações.
Bolsista pesquisadora no Programa Observatório da Educação
CAPES/INEP/UFRGS; Assessora pedagógica na SMED/POA - Secretaria
Municipal de Educação de Porto Alegre/RS e Sócia fundadora da Clínica Devir / psicologia e fonoaudiologia.
2) Oficina de Literatura Potencial
Terças-feiras 07, 14, 21 e 28 de junho das 19h15min às 21h15min - 8h-a
Ministrante: Máximo Lamela Adó
Súmula: A
criação não se separa da compreensão, pois não se distingue teoria e
prática. O saber não basta. Para criar importa, mesmo, o poder e o poder
está no ato de calcular, construir, decorar, desenhar, rascunhar, em
suma, fabricar; o fabricar é como um pôr-se em jogo numa ação cotidiana
vulgar com aquilo em que se lida, é um pôr-se em jogo como em uma
comédia. Os jogos possuem regras e pôr-se em jogo, aqui, é estar
rigorosamente atento a certas regras. A oficina visa liberar a escritura
por meio da criação de exercícios com restrições auto-impostas.
Máximo Lamela Adó é doutorando em Educação na UFRGS - Membro do DIF –artistagens, fabulações, variações sob orientação da Profª Drª Sandra Mara Corazza; Licenciado em Ciências Sociais e Mestre em Literatura pela UFSC e Pesquisador convidado no Programa Observatório da Educação CAPES/INEP/UFRGS.
3) Oficinas de Atuação Cênica
Terças-feiras 5, 12, 19 e 26 de julho das 17h às 19h - 8h-a
Ministrantes: Paulo Mauro da Silva e Simone Araujo Lovatto
Súmula: As
Oficinas de Atuação Cênica, com diversos artefatos cênicos, atua
provocando “lances e contra lances”, onde os participantes são
convidados a montar seu próprio espetáculo com suas afetações, suas
referências, suas proposições, sua potência, numa espécie de um “faça
você mesmo!”. Diante de uma série de elementos disparadores, cada um
poderá formular contra lances inesperados, leituras surpreendentes,
jogadas inventivas. Um jogo de “quebra cabeça” que possibilita as
diferentes singularidades, as infinitas possibilidades, o inesperado, as
manifestações plurais, num processo intenso e infinitivo de criação e
pensamento.
Paulo Mauro da Silva possui Bacharelado
em Direção Teatral ( UFRGS, 1980); Licenciatura Plena em Educação
Artística (UFRGS, 1982); Educação e Patrimônio Histórico Cultural (FAPA,
2000); Mestrado em Educação (UFRGS/FACED, 2005). É professor de
Artes da Rede Municipal de Ensino (SMED) de Porto Alegre desde 1985 e
atua na Coordenação da Educação de Jovens e Adultos (EJA/SMED).
Simone Araujo Lovatto é
Licenciada em Letras (Habilitação em Português e Literaturas de Língua
Portuguesa de 1º e 2º Graus) (PUCRS, 1995); Especialização em
Psicopedagogia (PUCRS, 1998); Especialização em Orientação Educacional
(Unilasalle, 2005); Professora Municipal desde maio de 2000 (Rede
Municipal de Ensino POA). Atuando, também, na Coordenação Adjunta da EJA
SMED – POA desde junho de 2009 e como Gestora Local do Programa Brasil
Alfabetizado – SECAD/MEC.
4) Oficinas de (Des)educação Musical
Quintas-feiras 4, 11, 18 e 25 de agosto das 17h às 19h - 8h-a
Ministrante: Edu Pacheco
Súmula: A
proposta da oficina é criar situações onde o fazer musical possibilite o
exercício do pensamento em arte como elemento problematizador das
situações cotidianas nas quais os participantes estão inseridos. Para
tal, pensar na música como possibilidade de relação com a vida através
das texturas, intensidades, combinações em que os sons e o corpo possam
promover, enquanto pesquisa, composição e criação a execução de ruídos,
sons, melodias harmonias e ritmos. A partir dessa perspectiva os
participantes são convidados a inventar relações com as músicas do
mundo, entre elas as suas próprias criações, ouvindo, compondo,
tocando/cantando e escrevendo “colocando música, movimento e escritura
em estado de coexistência”.
Eduardo Guedes Pacheco é Bacharel
em Percussão – UFSM; Mestre em Educação – UFSM; Prof. de Ed. Musical -
UERGS/UNISC; Coordenador Pedagógico Associação CUICA e Doutorando em
Educacão - LINHA DE PESQUISA FILSOFIAS DA DIFERENÇA E DA EDUCAÇÃO –
UFRGS.
5) Oficinas Espiritográficas de co-criação dialógica
Quintas-feiras 4, 11, 18 e 25 de agosto das 19h15min às 21h15min - 8h-a
Ministrantes: Idalina Krause e Fran Canêz
Súmula: Trata-se
de uma evocação desesperada por Dionísio, uma urgência de embriaguez,
libertação da aparência que Apolo, quando solitário apresenta. Escrever
fazendo emergir das palavras sensações que não representam nem
significam. Textos que não descrevem produzidos por olhares e corpos
tragicriadores que encontram na vida matéria infindável para a eterna
produção da diferença. Textos escripintados com todos os sentidos
reconfigurados em corpos que cheiram, ouvem, degustam, tocam e até
olham. Da
clausura imposta pela sociedade disciplinar cujo lema é o “tu deves” e
“faça como eu” ativar espíritos, promover encontros. Fazer circular,
dançar, fluir via diálogos os elementos de poder que proclamam a inércia
do pensamento, através de encontros dramáticos de escrileitores em
educação.
Maria Idalina Krause é
Bacharel é Licenciada em Filosofia pela (PUC/RS), com especialização em
Filosofia Contemporânea e Brasileira (PUC/RS) e em Filosofia Clínica
(Instituto Packter, Porto Alegre). Mestranda em Educação na UFRGS –
Membro do DIF artistagens, fabulações, variações sob orientação da Profª Drª Sandra Mara Corazza. Bolsista pesquisadora no Programa Observatório da Educação CAPES/INEP/UFRGS.
Franciane Canêz Cardoso é Licenciada
em Artes Visuais (UFPel, 2004). Com experiência Docente na área de
Artes, com ênfase em História da Arte. Especialista em Educação com
ênfase em Educação, Arte e Filosofia contemporânea. Mestranda em
Educação da Universidade Federeal do Rio Grande do Sul e Membro do DIF artistagens, fabulações, variações.